Cecilia Barroso

Archive for the ‘david strathairn’ Category

Um Beijo Roubado

In cat power, david strathairn, jude law, kar wai wong, natalie portman, norah jones, rachel weisz on 2 de setembro de 2008 at 13:00

(My Blueberry Nights, HKG/CHI/FRA, 2007)

Drama/Romance

Direção: Kar Wai Wong

Elenco: Jude Law, Norah Jones, Rachel Weisz, David Strathairn, Natalie Portman, Cat Power

Roteiro: Kar Wai Wong, Lawrence Block

Duração: 90 min.

Minha nota: 7/10

Sem muito alarde acabamos vivenciando uma bela história de amor e amadurecimento. Após ser abandonada por seu namorado, Elizabeth resolve deixar as chaves do apartamento do ex em um bar freqüentado pelos dois. Em sua loucura pós-abandono, ela acaba se aproximando do dono do estabelecimente, Jeremy, um homem que conhece bem a frustração amorosa.

A amizade entre os dois vai crescendo e acaba virando algo mais, mas ela precisa fazer a sua viagem de auto-conhecimento antes de qualquer outra coisa e vai. No meio do caminho cruza com outras pessoas que também carregam a tristeza dentro de si. Um policial alcóolatra abandonado pela bela esposa e uma jogadora inveterada carente de amor paterno. Em comum, todos estão envolvidos em relações contaminadas pela dependência.

O primeiro filme completamente falado em inglês do cultuado diretor chinês, que desta vez também dividiu o roteiro, é belo e interessante e, de uma maneira sutil e quase ingênua, vai tocando em pontos como a co-dependência e toda a frustração futura que ela acarreta. Mas a beleza é que isso não está ali na nossa cara e preciso ser digerido, conhecido e captado.

O roteiro é todo muito bem amarrado e, mesmo não sendo perfeito, não escorrega em momentos onde a apelação seria a saída mais fácil. O elenco está muito bem e Norah Jones, em seu primeiro e até agora último filme, consegue convencer e surpreende no papel da doce e perdida Elizabeth. Dos outros conhecidos nomes do elenco, merecem destaque David Strathairn, como o sofrido e desesperado policial, e Rachel Weisz, como a esposa dele.

A trilha sonora é ótima e cabe perfeitamente nas belas imagens do diretor de fotografia iraniano Darius Khondji. A cantora Cat Power além de ter uma música no filme também faz uma ponta.

Assim como a torta de blueberry (ou mirtilo, em português) do título original, o filme não agradou tanto ao público e aos crítico e ficou meio de escanteio, ao lado de outras tortas tão mais vistosas e conhecidas como Amor à Flor da Pele e 2046, esperando pela curiosidade daqueles que querem conhecê-lo e que, fatalmente, acabam adorando o sabor leve e diferente que conhecem.

Bonito, inteligente e sensível, deve ser visto por todos.

Um Grande Momento

A conversa de Sue Lynne e Beth no meio da rua.



Prêmios e indicações
(as categorias premiadas estão em negrito)

Cannes: Palma de Ouro

Links

Site Oficial

Imdb


Um Beijo Roubado

In cat power, david strathairn, jude law, kar wai wong, natalie portman, norah jones, rachel weisz on 2 de setembro de 2008 at 11:00

Visto no Cinema(My Blueberry Nights, HKG/CHI/FRA, 2007)

Drama/Romance

Direção: Kar Wai Wong

Elenco: Jude Law, Norah Jones, Rachel Weisz, David Strathairn, Natalie Portman, Cat Power

Roteiro: Kar Wai Wong, Lawrence Block

Duração: 90 min.

Minha nota: 7/10

Sem muito alarde acabamos vivenciando uma bela história de amor e amadurecimento. Após ser abandonada por seu namorado, Elizabeth resolve deixar as chaves do apartamento do ex em um bar freqüentado pelos dois. Em sua loucura pós-abandono, ela acaba se aproximando do dono do estabelecimente, Jeremy, um homem que conhece bem a frustração amorosa.

A amizade entre os dois vai crescendo e acaba virando algo mais, mas ela precisa fazer a sua viagem de auto-conhecimento antes de qualquer outra coisa e vai. No meio do caminho cruza com outras pessoas que também carregam a tristeza dentro de si. Um policial alcóolatra abandonado pela bela esposa e uma jogadora inveterada carente de amor paterno. Em comum, todos estão envolvidos em relações contaminadas pela dependência.

O primeiro filme completamente falado em inglês do cultuado diretor chinês, que desta vez também dividiu o roteiro, é belo e interessante e, de uma maneira sutil e quase ingênua, vai tocando em pontos como a co-dependência e toda a frustração futura que ela acarreta. Mas a beleza é que isso não está ali na nossa cara e preciso ser digerido, conhecido e captado.

O roteiro é todo muito bem amarrado e, mesmo não sendo perfeito, não escorrega em momentos onde a apelação seria a saída mais fácil. O elenco está muito bem e Norah Jones, em seu primeiro e até agora último filme, consegue convencer e surpreende no papel da doce e perdida Elizabeth. Dos outros conhecidos nomes do elenco, merecem destaque David Strathairn, como o sofrido e desesperado policial, e Rachel Weisz, como a esposa dele.

A trilha sonora é ótima e cabe perfeitamente nas belas imagens do diretor de fotografia iraniano Darius Khondji. A cantora Cat Power além de ter uma música no filme também faz uma ponta.

Assim como a torta de blueberry (ou mirtilo, em português) do título original, o filme não agradou tanto ao público e aos crítico e ficou meio de escanteio, ao lado de outras tortas tão mais vistosas e conhecidas como Amor à Flor da Pele e 2046, esperando pela curiosidade daqueles que querem conhecê-lo e que, fatalmente, acabam adorando o sabor leve e diferente que conhecem.

Bonito, inteligente e sensível, deve ser visto por todos.

Um Grande Momento

A conversa de Sue Lynne e Beth no meio da rua.



Prêmios e indicações
(as categorias premiadas estão em negrito)

Cannes: Palma de Ouro

Links

Site Oficial

Imdb


As Crônicas de Spiderwick

In andrew mccarthy, david strathairn, freddie highmore, joan plowright, mark waters, mary-louise parker, sarah bolger on 10 de abril de 2008 at 01:37
(The Spiderwick Chronicles, EUA, 2008)

Fantasia

Direção: Mark Waters

Elenco: Freddie Highmore, Sarah Bolger, Mary-Louise Parker, David Strathairn, Joan Plowright, Andrew McCarthy

Roteiro: Tony DiTerlizzi e Holly Black (livros), Karey Kirkpatrick, David Berenbaun, John Sayles

Duração: 107 min.

Nota: 8/10

Eu sei que todo mundo está um pouco de saco cheio de filminhos de fantasia e não é sem motivo, afinal, só aqui no blog, no ano passado, comentei uns cinco do estilo. Isso talvez seja motivo suficiente para ignorar As Crônicas de Spiderwick, mas não seria algo justo. O filme é muito bom e consegue trazer de volta vários personagens encantados interessantes e em suas configurações originais.

O filme conta as aventuras de um menino e seus irmãos ao tentar proteger o guia de campo escrito por seu tio-bisavô, Arthur Spiderwick. Nele, o parente relata detalhadamente todas as descobertas do mundo mágico e suas criaturas, que interagem discretamente com o mundo humano. Um ogro mau vê no guia uma possibilidade de exterminar várias criaturas fantásticas. O roteiro é uma adaptação dos livros homônimos de fantasia, escritos por Holly Black e ilustrados por Tony DiTerlizzi.

Na tela, todas as variedades de seres encantados: goblins, fadas, ninfas, trolls (ou trasgos), duendes/diabretes e o tal ogro horripilante que, na versão original, foi dublado por Nick Nolte. Diga-se de passagem que as animações ficaram muito boas.

A tensão no filme é crescente e não tem uma criança que não fique muito interessada. O meu filho, por exemplo, ficou repetindo o nome de todas as criaturas até chegarmos em casa, além de ter falado: “eu queria que tudo isso existisse.”

Highmore é, para mim, o melhor de todas essas crianças que andam empurrando nossa garganta abaixo. O fotógrafo Caleb Deschanel também faz um grande trabalho e a música de James Horner completa o pacote.

Excelente para pais e filhos assistirem juntos; para os quase adolescentes; para os adolescentes que ainda vão ver, escondidos, filmes de fantasia; para ex e atuais jogadores de RPG; para quem gosta de duendes, fadas e afins e para quem quer só se divertir.

Um Grande Momento

A explosão na cozinha.



Links

Site Oficial

As Crônicas de Spiderwick

In andrew mccarthy, david strathairn, freddie highmore, joan plowright, mark waters, mary-louise parker, sarah bolger on 9 de abril de 2008 at 23:37
(The Spiderwick Chronicles, EUA, 2008)

Fantasia

Direção: Mark Waters

Elenco: Freddie Highmore, Sarah Bolger, Mary-Louise Parker, David Strathairn, Joan Plowright, Andrew McCarthy

Roteiro: Tony DiTerlizzi e Holly Black (livros), Karey Kirkpatrick, David Berenbaun, John Sayles

Duração: 107 min.

Nota: 8/10

Eu sei que todo mundo está um pouco de saco cheio de filminhos de fantasia e não é sem motivo, afinal, só aqui no blog, no ano passado, comentei uns cinco do estilo. Isso talvez seja motivo suficiente para ignorar As Crônicas de Spiderwick, mas não seria algo justo. O filme é muito bom e consegue trazer de volta vários personagens encantados interessantes e em suas configurações originais.

O filme conta as aventuras de um menino e seus irmãos ao tentar proteger o guia de campo escrito por seu tio-bisavô, Arthur Spiderwick. Nele, o parente relata detalhadamente todas as descobertas do mundo mágico e suas criaturas, que interagem discretamente com o mundo humano. Um ogro mau vê no guia uma possibilidade de exterminar várias criaturas fantásticas. O roteiro é uma adaptação dos livros homônimos de fantasia, escritos por Holly Black e ilustrados por Tony DiTerlizzi.

Na tela, todas as variedades de seres encantados: goblins, fadas, ninfas, trolls (ou trasgos), duendes/diabretes e o tal ogro horripilante que, na versão original, foi dublado por Nick Nolte. Diga-se de passagem que as animações ficaram muito boas.

A tensão no filme é crescente e não tem uma criança que não fique muito interessada. O meu filho, por exemplo, ficou repetindo o nome de todas as criaturas até chegarmos em casa, além de ter falado: “eu queria que tudo isso existisse.”

Highmore é, para mim, o melhor de todas essas crianças que andam empurrando nossa garganta abaixo. O fotógrafo Caleb Deschanel também faz um grande trabalho e a música de James Horner completa o pacote.

Excelente para pais e filhos assistirem juntos; para os quase adolescentes; para os adolescentes que ainda vão ver, escondidos, filmes de fantasia; para ex e atuais jogadores de RPG; para quem gosta de duendes, fadas e afins e para quem quer só se divertir.

Um Grande Momento

A explosão na cozinha.



Links

Site Oficial

O Ultimato Bourne

In albert finney, david strathairn, joan allen, julia stiles, matt damon, paul greengrass, scott glenn on 29 de fevereiro de 2008 at 16:16

(The Bourne Ultimatum, EUA/ALE, 2007)

Ação

Direção: Paul Greengrass

Elenco: Matt Damon, Julia Stiles, David Strathairn, Scott Glenn, Albert Finney, Joan Allen

Roteiro: Robert Ludlum (romance), Tony Gilroy, Scott Z. Burns, George Nolfi

Duração: 115 min.

Ainda me lembro da primeira vez que vi Jason Bourne na tela. Era o único filme no horário e eu entrei na sala sem nenhuma expectativa. Identidade Bourne me impressionou muito pelo ritmo e pelo roteiro e, por isso, resolvi assistir ao segundo filme da série, o bom Supremacia Bourne.

Quando Ultimato Bourne foi lançado a empolgação já estava menor. Talvez porque eu tenha uma crença de que é muito difícil uma trilogia dar certo, vide os terceiros episódios de Exterminador do Futuro e de De Volta para o Futuro. Assim, ignorei Ultimato nos cinemas.

Foi o Oscar quem me despertou uma certa curiosidade, pois além de levar três prêmios técnicos, ainda bateu o som de Transformers que, longe de ser um bom filme, impressiona por isso.

Ainda bem que houve Oscar. Depois de assistir ao filme, a primeira pergunta que veio na minha cabeça foi : “por que eu deixei de ver no cinema?”. Na tela, mais a continuação da busca de Bourne por sua identidade e pela verdade.

Pouco inferior ao primeiro, Ultimato mantém a ação e o interesse do começo ao fim. As cenas são frenéticas e o roteiro continua inteligente.

E quando se achara que nada mais poderia ser inventado em matéria de perseguição de carros, o filme surpreende totalmente. Acredito, inclusive, que esta cena específica tenha sido fundamental no prêmio de melhor edição.

Indicado para aqueles que gostam de filmes de ação e não têm problemas com violência.

Por incrível que pareça, a trilogia merece ser vista inteira.

Um Grande Momento

A perseguição.



Prêmios e indicações
(as categorias premiadas estão em negrito)

Oscar: Edição (Christopher Rouse), Som (Scott Millan, David Parker, Kirk Francis), Edição de Som (Karen M. Baker, Per Hallberg)

BAFTA: Filme Britânico, Direção, Fotografia (Oliver Wood), Edição, Som, Efeitos Especiais (Peter Chiang, Charlie Noble, Mattias Lindahl, Joss Williams)

Links

Site Oficial