Cecilia Barroso

Archive for the ‘mary-louise parker’ Category

O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford

In andrew dominik, brad pitt, casey affleck, garret dillahunt, jeremy renner, mary-louise parker, paul schneider, sam rockwell, sam shepard, zooey deschanel on 31 de agosto de 2008 at 12:49

(The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford, EUA, 2007)

Drama/Faroeste

Direção: Andrew Dominik

Elenco: Brad Pitt, Casey Affleck, Sam Rockwell, Sam Shepard, Mary-Louise Parker, Jeremy Renner, Garret Dillahunt, Paul Schneider, Zooey Deschanel

Roteiro: Rob Hansen (romance), Andrew Dominik

Duração: 160 min.

Minha nota: 8/10

Por si só, a história de um dos maiores fora-da-lei dos Estados Unidos já daria muito pano para manga, vide todos os livros, gibis, músicas e filmes que trataram do mesmo tema. Os roubos, a vida e a morte de Jesse James estão sempre sendo recontados e Andrew Dominik resolveu mostrar a sua versão para a história.

Jesse e seu bando eram famosos por roubos audaciosos a bancos e ferrovias. Apesar de sempre favorecerem somente a si próprios, consquistaram a simpatia da população americana e são vistos até hoje como os maiores símbolos do velho-oeste.

O tempo excessivo e o ritmo às vezes lento demais podem causar algum desagrado na platéia, mas são fundamentais na construção de uma obra de arte do cinema. Com uma fotografia impressionante e atuaçãos para lá de inspiradas, o filme vai se entranhando dentro de quem o asssiste e, de uma maneira sutil, faz com que vivamos tudo aquilo que vemos na tela.

O elenco está perfeito para um filme de western que não é como todos aqueles que já conhecemos e que vez por outra aparecem modernizados na tela. Brad Pitt interpreta um cansado e quase descrente Jesse James, enquanto um surpreendente Casey Affleck (que é muito melhor que o irmão mais conhecido) faz as vezes do afetado, fanático e traíra Robert Ford. Outros grandes nomes também estão presentes e Sam Rockwell merece destaque como Charley, o fiel escudeiro e James e, ao mesmo tempo, irmão mais velho de Ford.

A fotografia, de Roger Deakins, o favorito dos irmãos Coen, é algo que supera toda e qualquer expectativa. As composições, as cores e as locações são tão perfeitas que quase podemos conversar com aquilo que vemos.

A trilha sonora de Nick Cave e Warren Ellis também tem um papel muito importante no clima do filme.

Indispensável para todos aqueles que gostam do bom cinema.

Como disse antes, não deixe que o tempo do filme te desanime, pois o final é recompensador. Procure assistir descansado e, de preferência, sem ter acabado de comer muito.

Um Grande Momento

Brad Pitt, Casey Affleck e Sam Rockwell conversam no meio da noite e uma faca surge do nada.



Prêmios e indicações
(as categorias premiadas estão em negrito)

Oscar: Ator Coadjuvante (Casey Affleck), Fotografia (Roger Deakins)

Globo de Ouro: Ator Coadjuvante (Casey Affleck)

Festival de Veneza: Leão de Ouro, Melhor Ator (Brad Pitt)

Links

Site Oficial

Imdb


O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford

In andrew dominik, brad pitt, casey affleck, garret dillahunt, jeremy renner, mary-louise parker, paul schneider, sam rockwell, sam shepard, zooey deschanel on 31 de agosto de 2008 at 10:49

Visto em DVDIndicado(The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford, EUA, 2007)

Drama/Faroeste

Direção: Andrew Dominik

Elenco: Brad Pitt, Casey Affleck, Sam Rockwell, Sam Shepard, Mary-Louise Parker, Jeremy Renner, Garret Dillahunt, Paul Schneider, Zooey Deschanel

Roteiro: Rob Hansen (romance), Andrew Dominik

Duração: 160 min.

Minha nota: 8/10

Por si só, a história de um dos maiores fora-da-lei dos Estados Unidos já daria muito pano para manga, vide todos os livros, gibis, músicas e filmes que trataram do mesmo tema. Os roubos, a vida e a morte de Jesse James estão sempre sendo recontados e Andrew Dominik resolveu mostrar a sua versão para a história.

Jesse e seu bando eram famosos por roubos audaciosos a bancos e ferrovias. Apesar de sempre favorecerem somente a si próprios, consquistaram a simpatia da população americana e são vistos até hoje como os maiores símbolos do velho-oeste.

O tempo excessivo e o ritmo às vezes lento demais podem causar algum desagrado na platéia, mas são fundamentais na construção de uma obra de arte do cinema. Com uma fotografia impressionante e atuaçãos para lá de inspiradas, o filme vai se entranhando dentro de quem o asssiste e, de uma maneira sutil, faz com que vivamos tudo aquilo que vemos na tela.

O elenco está perfeito para um filme de western que não é como todos aqueles que já conhecemos e que vez por outra aparecem modernizados na tela. Brad Pitt interpreta um cansado e quase descrente Jesse James, enquanto um surpreendente Casey Affleck (que é muito melhor que o irmão mais conhecido) faz as vezes do afetado, fanático e traíra Robert Ford. Outros grandes nomes também estão presentes e Sam Rockwell merece destaque como Charley, o fiel escudeiro e James e, ao mesmo tempo, irmão mais velho de Ford.

A fotografia, de Roger Deakins, o favorito dos irmãos Coen, é algo que supera toda e qualquer expectativa. As composições, as cores e as locações são tão perfeitas que quase podemos conversar com aquilo que vemos.

A trilha sonora de Nick Cave e Warren Ellis também tem um papel muito importante no clima do filme.

Indispensável para todos aqueles que gostam do bom cinema.

Como disse antes, não deixe que o tempo do filme te desanime, pois o final é recompensador. Procure assistir descansado e, de preferência, sem ter acabado de comer muito.

Um Grande Momento

Brad Pitt, Casey Affleck e Sam Rockwell conversam no meio da noite e uma faca surge do nada.



Prêmios e indicações
(as categorias premiadas estão em negrito)

Oscar: Ator Coadjuvante (Casey Affleck), Fotografia (Roger Deakins)

Globo de Ouro: Ator Coadjuvante (Casey Affleck)

Festival de Veneza: Leão de Ouro, Melhor Ator (Brad Pitt)

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As Crônicas de Spiderwick

In andrew mccarthy, david strathairn, freddie highmore, joan plowright, mark waters, mary-louise parker, sarah bolger on 10 de abril de 2008 at 01:37
(The Spiderwick Chronicles, EUA, 2008)

Fantasia

Direção: Mark Waters

Elenco: Freddie Highmore, Sarah Bolger, Mary-Louise Parker, David Strathairn, Joan Plowright, Andrew McCarthy

Roteiro: Tony DiTerlizzi e Holly Black (livros), Karey Kirkpatrick, David Berenbaun, John Sayles

Duração: 107 min.

Nota: 8/10

Eu sei que todo mundo está um pouco de saco cheio de filminhos de fantasia e não é sem motivo, afinal, só aqui no blog, no ano passado, comentei uns cinco do estilo. Isso talvez seja motivo suficiente para ignorar As Crônicas de Spiderwick, mas não seria algo justo. O filme é muito bom e consegue trazer de volta vários personagens encantados interessantes e em suas configurações originais.

O filme conta as aventuras de um menino e seus irmãos ao tentar proteger o guia de campo escrito por seu tio-bisavô, Arthur Spiderwick. Nele, o parente relata detalhadamente todas as descobertas do mundo mágico e suas criaturas, que interagem discretamente com o mundo humano. Um ogro mau vê no guia uma possibilidade de exterminar várias criaturas fantásticas. O roteiro é uma adaptação dos livros homônimos de fantasia, escritos por Holly Black e ilustrados por Tony DiTerlizzi.

Na tela, todas as variedades de seres encantados: goblins, fadas, ninfas, trolls (ou trasgos), duendes/diabretes e o tal ogro horripilante que, na versão original, foi dublado por Nick Nolte. Diga-se de passagem que as animações ficaram muito boas.

A tensão no filme é crescente e não tem uma criança que não fique muito interessada. O meu filho, por exemplo, ficou repetindo o nome de todas as criaturas até chegarmos em casa, além de ter falado: “eu queria que tudo isso existisse.”

Highmore é, para mim, o melhor de todas essas crianças que andam empurrando nossa garganta abaixo. O fotógrafo Caleb Deschanel também faz um grande trabalho e a música de James Horner completa o pacote.

Excelente para pais e filhos assistirem juntos; para os quase adolescentes; para os adolescentes que ainda vão ver, escondidos, filmes de fantasia; para ex e atuais jogadores de RPG; para quem gosta de duendes, fadas e afins e para quem quer só se divertir.

Um Grande Momento

A explosão na cozinha.



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As Crônicas de Spiderwick

In andrew mccarthy, david strathairn, freddie highmore, joan plowright, mark waters, mary-louise parker, sarah bolger on 9 de abril de 2008 at 23:37
(The Spiderwick Chronicles, EUA, 2008)

Fantasia

Direção: Mark Waters

Elenco: Freddie Highmore, Sarah Bolger, Mary-Louise Parker, David Strathairn, Joan Plowright, Andrew McCarthy

Roteiro: Tony DiTerlizzi e Holly Black (livros), Karey Kirkpatrick, David Berenbaun, John Sayles

Duração: 107 min.

Nota: 8/10

Eu sei que todo mundo está um pouco de saco cheio de filminhos de fantasia e não é sem motivo, afinal, só aqui no blog, no ano passado, comentei uns cinco do estilo. Isso talvez seja motivo suficiente para ignorar As Crônicas de Spiderwick, mas não seria algo justo. O filme é muito bom e consegue trazer de volta vários personagens encantados interessantes e em suas configurações originais.

O filme conta as aventuras de um menino e seus irmãos ao tentar proteger o guia de campo escrito por seu tio-bisavô, Arthur Spiderwick. Nele, o parente relata detalhadamente todas as descobertas do mundo mágico e suas criaturas, que interagem discretamente com o mundo humano. Um ogro mau vê no guia uma possibilidade de exterminar várias criaturas fantásticas. O roteiro é uma adaptação dos livros homônimos de fantasia, escritos por Holly Black e ilustrados por Tony DiTerlizzi.

Na tela, todas as variedades de seres encantados: goblins, fadas, ninfas, trolls (ou trasgos), duendes/diabretes e o tal ogro horripilante que, na versão original, foi dublado por Nick Nolte. Diga-se de passagem que as animações ficaram muito boas.

A tensão no filme é crescente e não tem uma criança que não fique muito interessada. O meu filho, por exemplo, ficou repetindo o nome de todas as criaturas até chegarmos em casa, além de ter falado: “eu queria que tudo isso existisse.”

Highmore é, para mim, o melhor de todas essas crianças que andam empurrando nossa garganta abaixo. O fotógrafo Caleb Deschanel também faz um grande trabalho e a música de James Horner completa o pacote.

Excelente para pais e filhos assistirem juntos; para os quase adolescentes; para os adolescentes que ainda vão ver, escondidos, filmes de fantasia; para ex e atuais jogadores de RPG; para quem gosta de duendes, fadas e afins e para quem quer só se divertir.

Um Grande Momento

A explosão na cozinha.



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